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Qual dívida eu pago?


Atingido diretamente em sua renda, o brasileiro se vê determinado a estabelecer prioridades: pagando as despesas que pode ou que lhe convêm. Impostos, taxas e contribuições, não por acaso, costumam ser os últimos itens da lista. A bem da verdade, muitos sequer tomam conhecimento de muitas de suas dívidas com estados e municípios. A cobrança ocorre, mas ou chega tarde demais – quando o contribuinte já não possui mais recursos – ou não é priorizada.


A gestão de dívidas eficaz compreende não apenas o perfil dos montantes devedores que avalia, mas também é capaz de atuar com base na capacidade de pagamento do devedor – talvez a variável mais importante de toda a “equação” da qual tratamos aqui.


Um devedor, em tese e em avaliação direta, é alguém que, dentro de suas possibilidades de arcar com responsabilidades financeiras, teve de fazer opções. Em outras palavras, sua capacidade de pagamento é menor do que o montante total das dívidas que acumulou. Desse modo, ele precisa priorizar. E compreender o modo com que esse devedor prioriza suas dívidas é algo fundamental para criar mecanismos eficazes de gestão de dívidas, e também de cobranças.


No meio público, falamos em estoque da dívida como sendo o montante total de saldos devedores, independentemente de sua origem. Esse estoque inclui todos os pagamentos que deveriam ter sido feitos a um órgão do Poder Público, uma prefeitura, por exemplo, e por qualquer razão que seja não foram efetuados.


Dentro desses imensos montantes, existem dezenas ou mesmo centenas de dívidas com perfis completamente diferentes: algumas são de pessoas, outras de empresas ou até mesmo órgãos públicos; parte delas corresponde a impostos, mas outra parte é originada de multas ou mesmo de títulos de outra natureza; parte dessas dívidas está atrasada em meses ou apenas semanas, mas algumas delas já seguem há anos em atraso, prestes a prescrever ou prescritas.





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