Conhecer o crescimento do saldo do estoque da dívida ao longo dos anos é de fundamental importância para definirmos uma estratégia de cobrança eficaz. Ao analisarmos a evolução do estoque obteremos os resultados da atual política de cobrança (existente ou não) e sua eficácia.
De forma geral um aumento constante do saldo de estoque pode ser resultado de um aumento maior dos lançamentos (+) em detrimento das diminuições (-) (quitações, cancelamento, suspensões, etc.).
A consequência imediata é a postergação na entrada de recursos financeiros prejudicando o fluxo de caixa, em seguida, o “envelhecimento” da dívida criando uma dificuldade de recebimento, pois as dívidas “velhas” são mais difíceis de serem recebidas. Em geral, contribuintes com dívidas em atraso e que não são cobrados frequentemente, tendem a priorizar outras dívidas ou compromissos.
Saldo do estoque alto! O que fazer?
Criar estratégias de cobrança adequadas que, além de manterem um equilíbrio entre o que é lançado e recebido, não deixe as dívidas envelhecerem muito. Estas estratégias devem levar em conta a origem da dívida (tributo), a faixa de atraso e valor, valor médio da dívida, quantidade de contribuintes devedores, além de outros indicadores que ajudarão a fazer um monitoramento constante da evolução do estoque. Saber onde estamos e para onde iremos é fundamental para a gestão do estoque da dívida.
Legenda
Ano – Ano de lançamento;
Lançamentos (+) – Entradas no estoque composta de lançamentos, parcelamentos e outros;
Canc/Susp (-) – Saídas do estoque por cancelamentos, suspensões e outros;
Quitações (-) – Saídas do estoque por pagamentos, parcelamentos e outros;
% Cr – Percentual de crescimento em relação ao ano anterior;
Saldo – Saldo do estoque da dívida
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